A minha Mãe
Sai-me do corpo uma ténue
lembrança da cidade
Fujo dali como quem pode
alcançar a sapiência
Deixando para trás a altivez,
toda a ciência
Diluindo nesta coisa de estar
longe a humanidade.
Vim reconhecer-me numa praia
pejada de humidade
Onde não há vozes que se
oiçam, só as ondas
E essas dizem: “Encontra-te
por dentro, não te escondas
Do que sempre foste desde a
mais pequena idade”.
Da musgosa memória dos
arquivos não me fio
Nem da pura lã virgem das
minhas camisolas
Agora rente ao mar as breves
ondas são corolas
Molhando as lombadas dos
livros pelo estio.
A D.EMILIA GRANDE MULHER SABE O FILHO QUE TEM.
ResponderEliminarE o filho sabe a grande Mãe que tem!
ResponderEliminarCaro Joaquim E. Oliveira
ResponderEliminarO blogue "paixões e desejos" dedicado ao cinema, mudou-se para "A Memória do Cinema".
Para lá chegar basta clicar na foto do último post do "paixões e desejos"
PS- Magnifico este poema.
Cumprimentos cinéfilos
Paula e Rui Lima