A simplicidade das coisas é o que elas são. Uma coisa é uma coisa. Se alguém houver que diga que ela é muitas coisas, então, é porque essa coisa já não é ela própria. Porque é outras.
JEO
A simplicidade das coisas é o que elas são. Uma coisa é uma coisa. Se alguém houver que diga que ela é muitas coisas, então, é porque essa coisa já não é ela própria. Porque é outras.
JEO
De que me servem as teorias senão para pensar um pouco e esquecer depois? De que me serve o sofrimento senão para sofrer um pouco e, depois, esquecer que sofri? De que me serve tudo se de tudo me esqueço? Para que existo? Não sei. E não me lembro.
JEO
Ninguém há que impeça a dor de ser sentida, nem tampouco que a ferida se cure sem ser limpa. Esperar o tempo das coisas. Perceber que o riso é também deste mundo. Quem disse que isto nunca foi assim?
JEO
Corres até ao fim dos campos e escrevo-te.
Quando chegares à tua meta não te esqueças de mim. Escreve também.
JEO
As cores (esvaem-se por instantes. Vou)
servem para (um sítio qualquer onde me)
que vejas (inteiro. Prefiro ser assim)
o mundo tal (como sou. Mais fácil)
como é (não ser o mar).
JEO
Penso em como ser ão as noites. De es pera. Quantas vezes te vou en carar, de frente, sem que com isso me digas ou des vendes pensamentos t eus. Gosta ria de te rever a todo o mo mento. Acontecem coisas destas com pessoas normais como eu. O que sin to será, por ventura ou des ventura, um sentimento banal. Como as pessoas. Outras. As outras.
JEO
Em jeito de apresentação, vale sempre a pena revelar quem é a pessoa que acontece por detrás das palavras. Mas esta pessoa existe? Se existe, para que serve? Vão acontecer por aqui coisas simples, aviso já. Serão aqui lançados pedaços do tempo que é o meu e que agora partilho. Uma viagem, portanto.
JEO