em cada esquina um nome mesmo se chove e chorem as pedras assim todas as coisas e todos os lugares memória a palavra surda que nada dentro doutra palavra a vida que se esboroa o cheiro dos limões ou o peso da palavra pedra porque afinal o mundo existe com árvores que se inclinam nuas sobre os rios cantando ao sol uma vez mil vezes assim um e todos os anos aprender a água a verdade magnífica do espaço núvens e ar sem contornos braços cintura pernas e seios fonte onde puro correm assim como cristais a música o poema e o teu olhar agora silêncio uma pausa falamos porque somos mortais
em cada esquina um nome
ResponderEliminarmesmo se chove e chorem as pedras
assim todas as coisas e todos os lugares
memória
a palavra surda que nada dentro doutra palavra
a vida que se esboroa
o cheiro dos limões
ou o peso da palavra pedra
porque afinal o mundo existe
com árvores que se inclinam nuas sobre os rios
cantando ao sol
uma vez mil vezes assim um e todos os anos
aprender a água
a verdade magnífica do espaço
núvens e ar sem contornos
braços cintura pernas e seios
fonte onde puro correm assim como cristais
a música o poema e o teu olhar
agora silêncio uma pausa
falamos porque somos mortais
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