A minha posse é não ter nada. O que tenho é o que sou e o que quero ser. Eu e mais ninguém. E esta cor ninguém a quer e ninguém a dá. Por isso, por tudo isso, prefiro as palavras sem cor, que ninguém as conheça, sequer o nome. Nem o corpo, as formas ou a tonalidade do cabelo. Prefiro, sem mais, que o espaço ocupado das coisas tenha a cor que eu quiser delas e, querendo-as assim, e aceitando-as, que eu seja o que elas desejarem de mim. Sem mais.
(Texto escrito em 1989)
JEO
nesta data de criaçao deste texto foi a mesma que eu entrei para a empresa que ainda trabalho e entrei com este espirito tambem muito bem sentido tal como revolta de um ser amargurado.
ResponderEliminarfique bem
http:amcosta.blogs.sapo.pt
se algum dia quiser lá passar...
temos que ser nós, só nós como Deus nos fez.
ResponderEliminarum texto escrito com as palavras certas e sentimentos ordenados numa nostalgia contagiosa.bonito e inteligente.
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escrevi um novo poema gostava que me fosse visitar, mesmo que não queira escrever nada.
fique bem.