Retiro os óculos e proponho-me, mais uma vez, avançar perante esta página em branco. Desafios infinitos me esperam. Paisagens, sons, ventos, augúrios, amores, desamores, portas abertas, montes, mares... E não sei o que dizer neste momento. Bloqueio, enclausurado sob os muros que eu próprio criei em meu redor. E que, contudo, me protegem.
Mas, afinal, o que procuro? Que palavras pretendo descobrir, que pensamentos? - O acaso?, o ocaso? Que papel desempenho eu neste teatro, erguido e encenado pela minha própria mão? Que desfecho encerrará esta peça?
Para quando o fim de todo este enredo?
para já!
(Um dia depois nada mudou...)
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