Sempre o regresso
Nunca se sai. Nunca se abandona. Fica-se sempre. E o tempo avança, avança, até ficar (quase) parado. É o que parece a alguns. Mas não a todos. É o que não acontece, pelo menos, comigo. Quem me quiser seguir, que me siga, disse alguém. Eu por aqui continuo. Mas não parado.
teria passado quanto tempo desde que assim lentamente sacudi a cinza do último cigarro?
ResponderEliminarnão sei
sei dum certo movimento
e dum carro fora da estrada
sei do vento e dos cabelos duma rapariga
e sei da música onde agora me encosto
sei dum quarto e duma cadeira absolutamente imovel em diagonal frente à janela
e sei assim do murmúrio duma árvore que mora comigo na minha infancia
e do tempo?
ora
que sei eu do tempo...
suponho que deva ser assim só uma palavra
assim genero estratégia burguesa
ou esplanada de café
ou então
assim este maço de cigarros
aberto a quem nada todo o mar
pró mar
sem medo
e sem pé
zech
Maninho estou Aqui!
ResponderEliminarE eu andando...
fosca-se mêrmão tamém tou aqui e porque assim viandantes pra que queremos nós asas nos pés?
ResponderEliminariii
zech