Sempre o regresso

Nunca se sai. Nunca se abandona. Fica-se sempre. E o tempo avança, avança, até ficar (quase) parado. É o que parece a alguns. Mas não a todos. É o que não acontece, pelo menos, comigo. Quem me quiser seguir, que me siga, disse alguém. Eu por aqui continuo. Mas não parado.

3 comentários:

  1. teria passado quanto tempo desde que assim lentamente sacudi a cinza do último cigarro?

    não sei

    sei dum certo movimento
    e dum carro fora da estrada
    sei do vento e dos cabelos duma rapariga
    e sei da música onde agora me encosto
    sei dum quarto e duma cadeira absolutamente imovel em diagonal frente à janela
    e sei assim do murmúrio duma árvore que mora comigo na minha infancia

    e do tempo?
    ora
    que sei eu do tempo...

    suponho que deva ser assim só uma palavra
    assim genero estratégia burguesa
    ou esplanada de café

    ou então

    assim este maço de cigarros
    aberto a quem nada todo o mar
    pró mar
    sem medo
    e sem pé

    zech

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  2. Maninho estou Aqui!

    E eu andando...

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  3. fosca-se mêrmão tamém tou aqui e porque assim viandantes pra que queremos nós asas nos pés?

    iii

    zech

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