No ar
Vens ter aos meus olhos
Como sombra
E eu beijo-te
de longe
através da poeira poisada no ar.
Se é o teu corpo o que abarco
Baloiço-me agora
Enquanto te beijo
de longe
no ar
já sem poeira.
Baloiço-me a caminho dos teus olhos
Vens ter com o meu beijo
E eu beijo-te
através da poeira
enquanto pairo
no ar.
Lisboa, 2009
Encontrei o teu blog ao acaso, numa dessas viagens na internet em que se vai clicando em "blog seguinte". Dei uma volta pelos textos - os mais recentes e alguns antigos - e gostei muito. Ainda que de origem incerta, o teu fogo fátuo brilha que se farta.
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