Desesperadamente

Fotocomposición de Alejandro Mascarúa. Foto de Stephan Lupino

(c) Revista "Etcétera" nº 400, Espanha, s/d

São muitos os dias, senhor. São mais numerosas ainda as horas, os minutos. E eu continuo o meu caminho. Tortuoso, em dias cinzentos, menos mau quando acordo e me faz sol na cara. Pesam-me os próprios dedos. Desfaleço.

Toquem a rebate. Porque urge salvar alguém. E esse alguém sou eu.

De que me serve a sensualidade? As minhas pernas? Os meus maneios, as loções, todo o meu jeito? Para ser quem sou, assim, desesperadamente?

JEO

1 comentário:

  1. maravilhoso os seus sentimentos estão vivos e por isso interroga-se constantemente- maravilhoso agora gostava mesmo que fosse visitar-me.
    http:amcosta.blogs.sapo.pt

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