A uma quinta-feira

Há o hálito suspenso dos teus lábios
uma névoa de amor que se dissipa

Há um suor para sempre recordado
uma fome inexistente que se excita

Há a quinta-feira breve atordoada
uma memória benigna do que fica

Há um pleno desejo, um pleno transe
um copo esmaga a sede e acredita.

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