O extremo duche da alma?

E eu? Hã? E que há-de ser feito de mim quando as minhas 17 e 23 se aproximarem? Que farei? Rezar? Maltratar os passarinhos? Bah. Arghh. Nojo incandescente. Morrerei assim mesmo. Aqui, sentado a uma escrivaninha qualquer. Com dor nas costas e um picar nos pulsos que me irrita. Ai. Doutor, o que me receita nesta hora? A extrema-unção? O extremo duche da alma? Mas diga-me, doutor, de que padeço. Que me dói, aqui, assim aqui, aqui, debaixo do baço. Do braço. Faltam-me abraços. Esse, sim. É o meu mal.

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